PINTANDO NA PRAÇA V: Montagem EXPOSIÇÃO Pintando na Praça V

terça-feira, 17 de março de 2020

Montagem EXPOSIÇÃO Pintando na Praça V

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Paulo Profeta

Pintando na Praça – Da catástrofe à autoestima. : Paulo Profeta. Após a cheia de 18 de junho de 2010 que inundou Palmares , ainda sobre os escombros das casas destruídas; móveis e lamas nas calçadas; mercadorias de supermercados sendo catadas nas ruas como lixo comestível, tivemos a ideia de realizar uma ação de artes na praça principal tão logo fosse limpa. E assim, em 27 de outubro daquele ano fizemos o primeiro “Pintando na Praça” - um grupo de estudantes de Artes Plásticas da UFPE pintando temas livres e presenteando com retrato quem se dispôs a posar para os artistas. Diante das constantes cobranças de parte da população para que repetissemos a façanha e dos artistas querendo voltar a Palmares, fizemos outros eventos que cresceram em adesão e visibilidade na cidade e na região. Mantivemos o mesmo formato – livre acesso dos artistas, dos alunos da rede publica e do Instituto de Belas Artes Vale do Una-IBAVALEUNA e da população em geral aos materiais (telas, tintas, pincéis, cavaletes...) bem como a mesma proposta de pintar e desenhar temas livres, tendo como culminância uma Exposição de tais trabalhos na biblioteca pública municipal durante trinta dias, com direito a mediação e visita guiada de grupos de alunos após agendamento. Para chegar ao sucesso de publico e de adesões de artistas das varias regiões do estado esse Pintando na Praça V contou com o incentivo do Funcultura/FUNDARPE após aprovação em Edital na terceira tentativa, numa insistência de quem nunca vai desistir. Merece registro o fato de que ocupamos com artes literalmente toda a praça Paulo Paranhos naquele sábado, 26/10/2019. As abordagens de pessoas durante e após o evento ressaltando a beleza das obras e o alto nível dos participantes afagam nosso ego e sinaliza que estamos num caminho sem volta. Fernando Lucio que participa desde o inicio do projeto, postou nas redes sociais imagens de Palmares comparando com Montmatre-Paris. Ele não conhece a frase do poeta palmarense Rubão: “Palmares só perde para París. – A noite”,